SAMBA NA INTENDENTE
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
Sétima Embaixada do Samba
Aconteceu domingo, 13 de outubro no Espaço Cultural em Nova Campinas, mais uma edição da Embaixada do Samba.
O anfitrião desta feita foi o G.R.B.C. Esperança de Nova Campinas (Presidente/Jurema Gonzaga - Presidente de honra Carlos Castilho).
A Embaixada do Samba é um dos eventos mais concorridos envolvendo as agremiações carnavalescas de Duque de Caxias que não poupam esforços para dar o seu melhor na organização e hospitalidade.
Aquele tradicional almoço, sempre no capricho...
Aquele tradicional almoço, sempre no capricho...
Como sempre, muitas personalidades do mundo samba marcaram presença além de uma programação com várias atrações.
A Embaixada do Samba tem o poder de reunir no mesmo espaço, gente de todas as idades, gente descontraída, gente bonita.
É mais uma faceta do mundo do samba não muito conhecida pelo grande público.
As Embaixadas do Samba: uma tradição revivida - (Entenda o evento)
Em todo o Brasil hoje ainda existem as festas de coroação dos reis negros, que ficaram sendo conhecidas como Congadas, que permanecem sendo realizadas no Ciclo do Natal, a exemplo das Festas de Congos do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, etc. Em comum, mantiveram os cargos herdados dessas cortes de reis africanos: rei, rainha, princesas, porta-estandarte, mestre-sala (empregado da casa real que nas recepções do paço e noutros atos solenes dirigia o cerimonial; mestre-de-cerimônias) etc. As exceções quanto à data são Pernambuco (Maracatu), Bahia (Afoxé) e em alguns outros lugares onde a coroação do rei negro (ou rainha) se dá no Carnaval. O outro lugar onde a festa foi transferida do Ciclo do Natal para o Carnaval é o Rio de Janeiro, cuja história nos interessa mais de perto.
Como em todo o Brasil, as festas de coroação dos reis africanos eram feitas no Ciclo do Natal. Mas, em 1808, a família real portuguesa e sua corte se transferiram para o Brasil, fugindo das tropas de Napoleão que invadira Portugal. O Brasil passava a ser a capital do reino e os membros da corte se queixavam ao rei D. João VI que não ficava bem que ajuntamentos de milhares de negros fossem vistos por estrangeiros que para aqui vieram. As festas foram proibidas pela polícia, mas os escravos e forros buscaram meios de driblar essa proibição realizando-as longe dos olhos da nobreza (na igreja da Penha, por exemplo) ou, aproveitando a confusão natural dos dias de folia, fazendo a festa no centro do Rio de Janeiro no Carnaval.
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