Foi nesse dia 06 de janeiro a Décima Primeira Embaixada do Samba promovida pelo Esperança de Nova Campinas na Associação de Moradores de Nova Campinas e diga-se de passagem recheada de muitas atrações.
Marcaram presença os presidentes das agremiações carnavalescas de Duque de Caxias além da diretoria da ACDUC que tem como seu presidente o Sr. Jean Caxias que aproveitou a oportunidade e homenageou a presidente Jurema Gonzaga do Esperança de Nova Campinas.
Dentre as variadas atrações, tivemos as apresentações da musa mirim, das musas adultas, da princesa e da rainha de bateria.
Diversas personalidades do mundo do samba prestigiaram o evento que também contou com a presença do presidente da Associação de Moradores de Nova Campinas, o Rocha.
E como se não bastasse, ainda tivemos a apresentação dos sambas concorrentes do Esperança para o Carnaval / 2019.
Destaque para os pronunciamentos do presidente da ACDUC e do diretor Miranda (do Esperança) agradecendo o apoio do comércio local.
O almoço foi Tripa a Lombeira e até aniversariantes foram homenageados nessa Décima Primeira Embaixada do Samba.
Não posso deixar de citar a presença de Alexandre do Cavaco e seus convidados que deram um verdadeiro show de samba.
Abaixo algumas fotos e vídeos do evento, confira:
Pronunciamento do Presidente da ACDUC
Pronunciamento do Diretor Miranda
Princesa Elen
Musa Mirim
Musas do Esperança
Musa do Esperança (Sim) Esperança de Nova Campinas Décima Primeira Embaixada do Samba Ass. de Moradores de Nova Campinas Dom. 06/01/2019
Alguns flagrantes do evento, confira:
Dia 6 de janeiro, a partir das 13 horas, na Associação de Moradores de Nova Campinas teremos a Décima Primeira Embaixada do Samba. Você não pode perder, o almoço será Tripa a Lombeira.
As Embaixadas do Samba: uma tradição revivida
Em todo o Brasil hoje ainda existem as festas de coroação dos reis negros, que ficaram sendo conhecidas como Congadas, que permanecem sendo realizadas no Ciclo do Natal, a exemplo das Festas de Congos do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, etc. Em comum, mantiveram os cargos herdados dessas cortes de reis africanos: rei, rainha, princesas, porta-estandarte, mestre-sala (empregado da casa real que nas recepções do paço e noutros atos solenes dirigia o cerimonial; mestre-de-cerimônias) etc. As exceções quanto à data são Pernambuco (Maracatu), Bahia (Afoxé) e em alguns outros lugares onde a coroação do rei negro (ou rainha) se dá no Carnaval. O outro lugar onde a festa foi transferida do Ciclo do Natal para o Carnaval é o Rio de Janeiro, cuja história nos interessa mais de perto.
Como em todo o Brasil, as festas de coroação dos reis africanos eram feitas no Ciclo do Natal. Mas, em 1808, a família real portuguesa e sua corte se transferiram para o Brasil, fugindo das tropas de Napoleão que invadira Portugal. O Brasil passava a ser a capital do reino e os membros da corte se queixavam ao rei D. João VI que não ficava bem que ajuntamentos de milhares de negros fossem vistos por estrangeiros que para aqui vieram. As festas foram proibidas pela polícia, mas os escravos e forros buscaram meios de driblar essa proibição realizando-as longe dos olhos da nobreza (na igreja da Penha, por exemplo) ou, aproveitando a confusão natural dos dias de folia, fazendo a festa no centro do Rio de Janeiro no Carnaval.