SAMBA NA INTENDENTE

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Veja como foi a 10ª Embaixada do Samba (Esperança de Nova Campinas)

 A família Esperança agradece ao Huayrãn Ribeiro que está sempre presente em nossos eventos, aos amigos de Petrópolis, aos Guardiões da Águia da Portela, Bloco do China, Flor da Primavera, Unidos de Nova Campinas, o casal Bororó e Beatriz  e demais amigos que estiverem presentes, a Banda Contemporânea que abrilhantou a festa e a presença da ACDUC, obrigada a todos - foi um domingo maravilhoso. (Jurema Gonzaga)
A Diretoria do G.R.B.C. Esperança de Nova Campina agradece a presença de todos na 10ª Embaixada do Samba realizada no dia 09 de Outubro de 2016.
LOCAL: Rua 7 - 487 - N.Campinas - D.C. - RJ / Área 1.
Dentre as atrações tivemos a participação da Banda Energia Vital...
Torcida Organizada da Portela (Guardiões da Águia da Portela - Fundada em 01/11/2015 - atualmente com 78 componentes)...
Curió (intérprete) do Bloco do China, aniversariante do dia 08/11/1969...
 
Grupo Visitante da cidade de Petrópolis também marcou presença...
A família Esperança fazendo as honras da casa...
Abaixo clique nas imagens...
    


  

OBS: CONTATOS / Telefones 97508-5091 ou 986271106
 ou pelo email 
jurem agonzaga49@gmail.com


As Embaixadas do Samba: uma tradição revivida


Em todo o Brasil hoje ainda existem as festas de coroação dos reis negros, que ficaram sendo conhecidas como Congadas, que permanecem sendo realizadas no Ciclo do Natal, a exemplo das Festas de Congos do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, etc. Em comum, mantiveram os cargos herdados dessas cortes de reis africanos: rei, rainha, princesas, porta-estandarte, mestre-sala (empregado da casa real que nas recepções do paço e noutros atos solenes dirigia o cerimonial; mestre-de-cerimônias) etc. As exceções quanto à data são Pernambuco (Maracatu), Bahia (Afoxé) e em alguns outros lugares onde a coroação do rei negro (ou rainha) se dá no Carnaval. O outro lugar onde a festa foi transferida do Ciclo do Natal para o Carnaval é o Rio de Janeiro, cuja história nos interessa mais de perto.

Como em todo o Brasil, as festas de coroação dos reis africanos eram feitas no Ciclo do Natal. Mas, em 1808, a família real portuguesa e sua corte se transferiram para o Brasil, fugindo das tropas de Napoleão que invadira Portugal. O Brasil passava a ser a capital do reino e os membros da corte se queixavam ao rei D. João VI que não ficava bem que ajuntamentos de milhares de negros fossem vistos por estrangeiros que para aqui vieram. As festas foram proibidas pela polícia, mas os escravos e forros buscaram meios de driblar essa proibição realizando-as longe dos olhos da nobreza (na igreja da Penha, por exemplo) ou, aproveitando a confusão natural dos dias de folia, fazendo a festa no centro do Rio de Janeiro no Carnaval.